quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para eliminar um quilo, é preciso perder 7 mil calorias

Alfredo Halpern deu mais dicas sobre alimentação e emagrecimento.

Para responder às principais dúvidas das pessoas em casa sobre calorias e atividade física,  conversamos nesta sexta-feira (2) com os consultores Alfredo Halpern e José Rubens D'Elia.
Segundo o endocrinologista, ficar muito tempo sem comer aumenta a fome e o hormônio responsável por ela (grelina), o que leva o indivíduo a ingerir mais alimentos e ganhar peso. Por isso, comer mais vezes ao dia é o ideal.



Halpern citou estudos que mostram que alguns alimentos diminuem o apetite e ajudam a emagrecer, como é o caso da pimenta, do gengibre e da canela. Para quem quer engordar, o médico disse que é preciso consumir mais calorias, e as gorduras são a principal fonte. Mas é necessário levar em conta se o paciente tem colesterol, diabetes ou outros problemas, para não prejudicar a saúde.
Do ponto de vista de adquirir ou manter massa muscular, as proteínas (presentes em carnes, ovos e leites) são melhores. D'Elia recomendou musculação para quem quer ganhar mais massa e ficar forte. E destacou que, para alguns, a atividade física aumenta a fome, enquanto para outros ocorre o efeito contrário.
Além disso, o endocrinologista explicou que, para perder um quilo, é preciso perder cerca de 7 mil calorias. Comer muito à noite pode ser ruim principalmente para pacientes com apneia do sono ou refluxo.
Na gravidez, a mulher deve estabelecer em conjunto com o obstetra o quanto pode engordar – em geral, até 12 quilos, afirmou Halpern.

Calorias e exercícios
O médico comentou, ainda, sobre as diferenças de valor energético entre pão integral e branco e entre leite integral e desnatado.
Na sequência, D'Elia ressaltou que os benefícios da atividade física duram horas depois do término e sugeriu pedalar, pular corda, dançar e fazer polichinelo, flexões e abdominais. Caminhar, de acordo com o preparador, emagrece menos, mas pode ser aliada à musculação. Halpern reforçou essa indicação, como um complemento à reeducação alimentar.

Fonte: G1, São Paulo

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